Capítulo 3:O beco era frio e escuro... Fui surpreendido por Deku Babas, uma espécie de planta carnívora, que comia pequenos kokiris e outras criaturas. Sua boca era enorme e sua cor era roxa com manchas vermelhas...parecia ser de sangue de alguma criatura que ela comera antes... ela me atacou e não pude me defender. Corri o mais rápido que pude e quando dei por mim, havia chegado em frente à grande árvore. Cansado, olhei para os lados, olhei para cima, e num relance de meu olhar, vi no alto de um dos galhos da árvore centenária, Marck dormindo profundamente. Pensei como poderia chegar até lá sem nenhum tipo de equipamento...
Vasculhei os arredores do beco e vi um pequeno buraco numa parede. Entrei nele. Dentro do buraco, haviam três baús e dois avisos:
“Num desses três baús há o Tesouro do povo Kokiri.”
Fiquei indeciso, qual deles abrir? E se eu abrisse um errado e me desse muito mal? No outro aviso, as letras estavam todas misturadas e meio apagadas:
“aArb o ubá od ieom e ecnrnátrao o oeursoT ioiKrk”.
No início não entendi muito bem =[ ...
Passei horas e horas tentando decifrar o enigma, escrevendo num papel amassado que havia no meu bolso. Até que consegui escrever isto no papel:
“Abra o baú do meio e encontrará o Tesouro Kokiri.”
Então, com medo que desse algo errado, me aproximei do baú do centro e o abri...
E para a minha maior surpresa, lá estava ela, a Espada Kokiri. Fiquei feliz e honrado ao saber que eu era o escolhido para receber o tesouro de meu povo, mas não podia perder muito tempo. Saí da fenda e novamente fui atacado por Deku Babas, mas desta vez armado até os dentes, eliminei-os e descobri que quanto mais se pratica, mais ágil e forte fica a espada.
Entrei pela boca da árvore sagrada, que se fechara atrás de mim. Estou agora numa câmara minúscula com um símbolo estranho... Era de uns três triângulos dourados. Na parede, à minha direita, existia uma espécie de fenda. Seguindo minha intuição, introduzi a espada na fenda, que se abriu num compartimento de duas portas. Dentro dele havia um escudo feito de madeira e um símbolo vermelho... esse símbolo era o que representava o povo kokiri. Na parede acima de onde estava o escudo, continha umas inscrições de um idioma extinto, o Yiddish, que eu conhecia bem. O escrito dizia:
“ווי צו העלפֿן די ומדערשראָקן וואָריער היליאַן, די כעוואַנז וועט פאָרשטעלן איר מיט די שוץ”
Que, traduzindo para o idioma de Hyrule, significa:
“Como ajuda ao destemido guerreiro Hylian, os céus lhe presenteiam com a proteção.”
Fiquei assustado! Como? Eu, um destemido guerreiro Hylian? Mas, sou um Kokiri! Esta profecia deve estar errada!
- Não Rick, não está! – disse uma voz ao longe...
Logo, armei minha espada e fui na direção em que a voz vinha.
- Mas... Não vejo nada! Quem está aí? – perguntei
- Sou eu, Rick, a Grande Árvore Deku!
- Nossa, eu posso te ouvir!
- Sim, você pode.... pois aquele que segura a espada sagrada dos Kokiris e o escudo Deku terá seu destino mudado, e é meu dever como protetora e guardiã da Pedra Espiritual da floresta, a Esmeralda Kokiri, lhe dizer algumas coisas.
- “Nos tempos em que uma guerra ardia nesta terra de Hyrule, antes do atual Rei tomar o poder, uma mãe de um Hylian, foge com seu bebê para a floresta proibida, gravemente ferida por conta da guerra, a mãe do tal bebê, falece. E o grande espírito da floresta cuida desta criança como um kokiri. Pois ele sabia que o destino da terra de Hyrule precisava dele, então o grande espírito cuidou do bebê até o momento de iniciar a sua jornada.”
- E esse bebê é você Rick! – disse a árvore centenária.
- EU????? Não pode ser! Eu sou filho da floresta.
- Não! Você é um Hylian! E vai lutar para consagrar a sua raça, coisa que seu povo estava tentando fazer! Agora lhe peço que continue sua aventura e encontre a criatura aracnídea e extermine-a, para que minha maldição se acabe e que consiga salvar o seu amigo Goron.
- Sim, vou salvar Marck e também salvarei você, por cuidar de mim por todos esses anos – respondi decidido.
Acampei naquele lugar, pois precisava de forças para o dia seguinte.
Continua no próximo capítulo...
Hyllian
Nenhum comentário:
Postar um comentário