domingo, 6 de junho de 2010

The Legend Of Hellen: O Herói do Tempo

Capítulo 15:
Atravessando a Escuridão

Lá embaixo, havia um buraco no fundo, me abaixei e entrei.
Dentro do poço, era muito frio e escuro, com um clima úmido com gotículas de água pingando do teto e um cheiro muito desagradável, um cheiro de carniça podre.
Num momento, pensei estar ouvindo algo.
- Rick... Nesta sala, posso ouvir os espíritos sussurrarem. “Apenas aquele que possuir o olho da verdade, as sombras o guiarão através da intensa escuridão até o Tesouro Sheikah!”. É isso o que eles dizem! – disse Lorenn.
- Vamos em busca desse tal olho da verdade, Lorenn!
Seguindo as instruções de Lorenn, fui atravessando a escuridão o quanto pude! Entrei numa sala onde havia apenas um feixe de luz vindo de uma rachadura na parede, num monte de pedras. Fui até a luz e retirei as pedras amontoadas. O feixe ficava cada vez mais intenso, quando retirei a última pedra, vi um Zumbi que fazia sons macabros.
Com muito medo, fui me aproximando da criatura lentamente, ela me fitou e me paralisou com seu olhar. Com um grito de horror fui pego pelo zumbi, sentia que ele sugava minhas forças, eu ia me debatendo e ficando cada vez mais sem forças vitais, quando num momento me debati tão fortemente que escapei e com muitos golpes de minha espada o zumbi caiu no chão sem forças... um baú apareceu e dentro do mesmo, encontrei a Lente da Verdade.
Com este equipamento, consigo enxergar tudo aquilo que não conseguia antes.
Quando deixei a sala do zumbi, coloquei as lentes. Vi um vulto pequenino, parecia ser de uma criança, numa das paredes do poço. O vulto corria e eu ia atrás para ver onde tudo aquilo ia dar!
Cheguei numa sala deserta, sem iluminação alguma, apenas com a luz de Lorenn sobre minha cabeça. Fui andando em frente, a porta que eu havia passado fecha-se bruscamente e tochas de fogo acendem sozinhas, revelando grandes braços que surgiam do chão. Armei minha espada e fui atacar os infernais braços. Quando ia me aproximando de um deles, outro segurou minha cabeça com tanta força que não conseguia me mover. Atrás de mim, brotou uma criatura conhecida como “Os Braços da Escuridão: Mão-Morta”.
Ele era alto, com aparência de zumbi, dentes afiadíssimos, meio corcunda e sem uma cor definida.
Eu, ainda naquele momento de pavor sendo segurado por uma de suas mãos, o Mão-Morta se aproxima e me morde ferozmente em minhas costas. Caí de bruços com muita dor nas costas, quando passei minha mão no ferimento que sangrava, senti um líquido viscoso se misturando com meu sangue, que dava uma sensação de dormência nos músculos, não podia me mover. Novamente, a infeliz criatura dos infernos se aproximava de mim para me tacar uma mordida dolorosa. Consegui me levantar e fui me afastando lentamente da criatura, pois ela não enxergava nada, ela apenas sentia o calor do corpo de suas presas,
Ia me afastando e quando o abominável monstro abaixava sua cabeça para me morder, golpeei-o no seu crânio, ele atordoado, cavou um buraco no chão e se escondeu nas profundezas do inferno. ‘Será que já acabei com este monstro?’ – pensei – ‘Mas, seus braços continuam ainda ali!’
Outra vez, cheguei perto dos braços e um deles me agarrou e o Mão-Morta brotou novamente do solo. Me debati o quanto pude e fui solto. Esperei pacientemente o monstro chegar perto de mim e abaixar sua cabeça, para então dar o golpe final, que acabaria com as sombras em Kakariko e libertaria o espírito de Sheik, o bebê Sheikah! Quando ele abaixou, não pensei muito, pulei e gritei tão alto e acertei sua cabeça, o monstro caíra no chão com seu crânio que jorrava uma substância aquosa, que parecia ser o sangue da criatura. Para minha felicidade, o monstro havia partido, e a paz havia sido restaurada na vila.

Continua no próximo capítulo...
Hyllian

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